quarta-feira, 5 de novembro de 2008

o seu e o meu agora virou nosso

Aí que casar é o máximo de legal, mas não é fácil.

Dividir o seu espaço - que é recentemente seu, no meu caso - com uma outra pessoa nunca é tarefa simples. Em contrapartida é necessário pensar que quando se casa deixa de existir - ao menos fisicamente * - o "seu" espaço e passa a acontecer o NOSSO espaço. É claro que ter alguma privicidade, ainda que casado, é importante, mas há casais que não têm essa oportunidade.

Por exemplo, gente que mora em casas/apartamentos muito pequenas. Um sufoco. Imagina só: Ela, de tpm, quer ver novela. Ele, cansado, futebol. Ela, de dieta, quer comer só alface. Ele, nem aí pro peso, resolve comer a pizza do dia anterior requentada na frigideira. Ela quer só dormir. Ele quer sexo. Ele que cerveja e amendoim. Ela quer coca-cola. Eles querem deitar no sofá, mas ela já está lá aboletada lendo.

Um gosta do quadro na parede "mais pra direita", o outro acha que tem que centralizar. Ela ama rendas, bordados, frufrus. Ele quer tudo liso. Ele deixa o tênis na sala. Ela quer receber a sogra com a casa arrumadinha. Ele sonha com a TV gigante. Ela acha melhor ir viajar. E aí, como faz?

Faz que conversa, briga, discute, chateia e no fim, ao fazer as pazes, o amor vence. Pelo menos eu acho.

Um comentário:

Mari disse...

opa, valeu pela visita! e pode acreditar: eu carrego milhões de vergonhas na minha vida, mas essa definitivamente não é uma delas - pra vc ver como parto é um troço maluco...
fiquei curiosa: qual era a resposta da sua mãe para essa questão tão indiscreta?
beijo!